quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ALUNOS DA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Alunos, seguem três links fundamentais para melhorar a qualidade de leitura de vocês: dois da Revista Superinteressante e um da Revista Veja.
Boa leitura e muito sucesso a todos.

http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/index_superarquivo.shtml

http://super.abril.com.br/busca/busca.shtml

http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PARA OS ALUNOS DO 2º EM: FAVOR REALIZAR OS EXERCICIOS DE BINOMIO DE NEWTON PARA FECHARMOS ESTE CAPITULO
PARA A TURMA DE 3º ANO: FAZER A APOSTILA NUMERO 4 E TRAZER O LIVRO PARA A PROXIMA AULA

Dicas para analisar, compreender e interpretar textos

É comum encontrarmos alunos se queixando de que não sabem interpretar textos. Muitos têm aversão a exercícios nessa categoria. Acham monótono, sem graça, e outras vezes dizem: cada um tem o seu próprio entendimento do texto ou cada um interpreta a sua maneira. No texto literário, essa ideia tem algum fundamento, tendo em vista a linguagem conotativa, os símbolos criados, mas em texto não-literário isso é um equívoco. Diante desse problema, seguem algumas dicas para você analisar, compreender e interpretar com mais proficiência.

1º - Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença. Também não se intimide caso alguém diga que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas leituras foram superficiais e, às vezes, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas vidas. Não fique chateado com comentários desagradáveis.

2º - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio.

3º - Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas.

4º - Faça exercícios de sinônimos e antônimos.

5º - Leia verdadeiramente. Somos um País de poucas leituras. Veja o que diz a reportagem, a seguir, sobre os estudantes brasileiros. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) revelam que, entre os 32 países submetidos ao exame para medir a capacidade de leitura dos alunos, o Brasil é o pior da turma. A julgar pelos resultados do Pisa, divulgados no dia 5 de dezembro, em Brasília, os estudantes brasileiros pouco entendem do que lêem. O Brasil ficou em último lugar, numa pesquisa que envolveu 32 países e avaliou, sobretudo, a compreensão de textos. No Brasil, as provas foram aplicadas em 4,8 mil alunos, da 7a série ao 2º ano do Ensino Médio.

http://www.seduc.ce.gov.br/cfe/artigo2.htm

6º - Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas.

7º - Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do texto.

8º - Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que está escrito. Veja um exemplo disso:

Texto:

Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.

(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

- Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:

a) os portugueses.

b) os negros.

c) os índios.

d) tanto os índios quanto aos negros.

e) a miscigenação de portugueses e índios.

(Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2ª edição. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.)

Resposta: Letra C. Apesar do autor não ter citado o nome dos índios, é possível concluir pelas características apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento que extrapola o texto.

9º - Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a seguir.

a) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes.

b) Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.

c) Os alunos dedicados passaram no vestibular.

d) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular.

e) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi.

f) Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi.


Explicações:

a) Diego fez sozinho o trabalho de artes.

b) Apenas o Diego fez o trabalho de artes.

c) Havia, nesse caso, alunos dedicados e não-dedicados e, passaram no vestibular, somente, os que se dedicaram, restringindo o grupo de alunos.

d) Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados.

e) Marcão é chamado para cantar.

f) Marcão pratica a ação de cantar.

10º - Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele.

“Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com hormônios em ebulição e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e os pais se sobrepõe à autoridade do professor.” (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.)

Frase para análise.

· Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio do professor moderno.

1 – Não é mencionado que a escola seja da rede privada.

2 – O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em ebulição que fazem parte do desafio do magistério.

11º - Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto sem prejuízo do sentido original).

Veja o exemplo:

Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava também.(Concurso TRE/ SC – 2005)

A frase parafraseada é:

a) Parado em um sinal de trânsito hoje cedo, numa esquina, próximo a uma porta, eu olhei para uma loira e ela também me olhou.

b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de trânsito, quando ao olhar para uma esquina, meus olhos deram com os olhos de uma loirona.

c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trânsito quando vi, numa esquina, próxima a uma porta, uma louraça a me olhar.

d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma porta, vejo uma loiraça a me olhar também.

Resposta: Letra C.

A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas.

a) substituição de locuções por palavras;

b) uso de sinônimos;

c) mudança de discurso direto por indireto e vice-versa;

d) converter a voz ativa para a passiva;

e) emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A águia de Haia; o povo lusitano = portugueses).

12º - Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases.

Exemplos

a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores.

b) Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores.

c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores.

d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores.

Explicações:

a) Certos alunos = qualquer aluno

b) Alunos certos = aluno correto

c) Alunos determinados = alunos decididos

d) Determinados alunos = qualquer aluno

Veja as diferenças entre analisar, compreender e interpretar

1. O que se pretende com a análise textual?

- identificar o gênero; a tipologia; as figuras de linguagem;

- verificar o significado das palavras;

- contextualizar a obra no espaço e tempo;

- esclarecer fatos históricos pertinentes ao texto;

- conhecer dados biográficos do autor;

- relacionar o título ao texto;

- levantar o problema abordado;

- apreender a idéia central e as secundárias do texto;

- buscar a intenção do texto;

- verificar a coesão e coerência textual;

- reconhecer se há intertextualidade.

2. Qual o objetivo da análise?

- levantar elementos para a compreensão e, posteriormente, fazer julgamento crítico.

3. Para compreender bem é necessário que o leitor:

- conheça os recursos linguísticos.Por exemplo, a regência verbal não compreendida pelo leitor pode levá-lo ao erro. Veja: Assisti o doente é diferente de assisti ao doente. No primeiro caso, a pessoa ajuda ao doente; no segundo, ela vê o doente.

- perceba as referências geográficas, mitológicas, lendárias, econômicas, religiosas, políticas e históricas para que faça as possíveis associações.

- esclareça as suas dúvidas de léxico.

- esteja familiarizado com as circunstâncias históricas em que o texto foi escrito. Por exemplo, para entender que, no poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, o advérbio aqui e é, respectivamente, Portugal e Brasil, você tem que saber onde o poeta escreveu seu poema naquela época.

- observe se há no texto intertextualidade por meio da paráfrase, paródia ou citação.

4. Afinal o que é interpretar?

- Interpretar é concluir, deduzir a partir dos dados coletados.

5. Existe interpretação crítica?

- Sim, a interpretação crítica consiste em concluir os dados e, em seguida, julgar, opinar a respeito das conclusões.

Professor adora complicar na prova!

Será mesmo que o professor adora complicar na prova? Não, mas ele deseja que você amplie o vocabulário e compreenda os enunciados. E isso vem com a prática, a leitura e o estudo. Podemos começar pela leitura de alguns verbos, que são utilizados nos enunciados de muitas provas.

Afirmar: certificar, comprovar, declarar.

Explicar: expor, justificar, expressar, significar.

Caracterizar: distinguir, destacar o caráter, as particularidades.

Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou composto de.

Associar: estabelecer uma correspondência entre duas coisas, unir-se, agregar.

Comparar: relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relações de semelhança ou de disparidade que entre elas existam; aproximar dois ou mais itens de espécie ou de natureza diferente, mostrando entre eles um ponto de analogia ou semelhança.

Justificar: provar, demonstrar, argumentar, explicar.

Relacionar: fazer comparação, conexão, ligação, adquirir relações.

Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significação precisa de, retratar, conceituar, explicar o significado.

Diferenciar: fazer ou estabelecer distinção entre, reconhecer as diferenças.

Classificar: distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou método de classificação; determinar a classe, ordem, família, gênero e espécie; pôr em determinada ordem, arrumar (coleções, documentos etc.).

Identificar: distinguir os traços característicos de; reconhecer; permitir a identificação, tornar conhecido.

Referir-se: fazer menção, reportar-se, aludir-se.

Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação; definir.

Citar: transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio do que se afirma.

Indicar: fazer com que, por meio de gestos, sinais, símbolos, algo ou alguém seja visto; assinalar, designar, mostrar.

Deduzir: concluir (algo) pelo raciocínio; inferir.

Inferir-se: concluir, deduzir.

Equivaler: ser idêntico no peso, na força, no valor etc.

Propor: submeter (algo) à apreciação (de alguém); oferecer como opção; apresentar, sugerir.

Depreender: alcançar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender; tirar por conclusão, chegar à conclusão de; inferir, deduzir.

Aludir: fazer rápida menção a; referir-se.

(Fonte: dicionário Houaiss)

BARROCO- 1ª SÉRIE E.M

O homem em conflito

No decorrer desse período, a Igreja Católica, abalada pela Reforma protestante, pela crescente valorização da razão, pelo interesse da burguesia em aumentar cada vez mais seus lucros, pela afirmação do poder real, sente que é inevitável passar por uma reformulação.

Os principais instrumentos da chamada Contra-Reforma foram o Concílio de Trento e a fundação da Ordem da Companhia de Jesus.
Entre as medidas podemos citar:
1. restaurou a Inquisição,
2. não admitia a livre interpretação da Bíblia;

A ordem dos padres jesuítas, tinha como objetivo primordial afirmar a crença católica, através da pregação, da confissão e do ensino.
No século XVII assiste-se à afirmação da ciência experimental, preocupada em expressar racionalmente as leis do Universo.
As novas teorias filosóficas e científicas vão alterando radicalmente a vida do homem.
Galileu Galilei (1564-1642Descobriu (movimento de rotação) (movimento de translação). Condenado pela Inquisição, foi obrigado a negar publicamente suas idéias, sendo mesmo assim confinado em prisão domiciliar.

Descartes (1596-1650), famoso pelo princípio: Penso, logo existo, passou a considerar a razão como único meio para o homem atingir o pleno conhecimento.
Newton (1642-1727) prova a teoria da gravitação universal: A matéria atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias.

Concluem que o Universo é regido por leis naturais. Abrem caminho para que os filósofos apliquem também essas leis naturais à religião, à política e à economia, indo ao encontro das aspirações da classe burguesa, que deseja crescer cada vez mais.

Em vista do contexto histórico-social apresentado, referente ao final do século XVI e século XVII, podemos observar dois aspectos distintos: de um lado o homem, em pleno desenvolvimento científico, e de outro a Igreja Católica, procurando restaurar sua força.
Para o ser humano que vivia nessa época, era quase impossível ficar passivo às interferências religiosas. Forte como sempre fora, a Igreja, com suas idéias, consegue provocar o sentimento de medo do pecado, o receio do castigo e a dúvida entre simplesmente crer ou racionalizar.

Em Literatura, esse momento de dúvida, de questionamento, de oposição entre o céu e a terra, a fé e a razão, o religioso e o profano, recebem o nome de Barroco.

Em meio a esse dilema, o escritor utiliza-se de várias figuras de estilo, que vão justamente representar o dualismo ideológico em que se encontra o homem barroco: a conciliação do espiritualismo medieval com o racionalismo renascentista.
Através do emprego de antíteses-figura
que consiste na colocação de ideias opostas-, fica muito clara a contradição existencial do homem dessa época.

A presença de frases interrogativas também reforça o aspecto conflitante desse período literário.
A linguagem denotativa, objetiva, cede lugar à metáfora – uma comparação implícita, através de imagens simbólicas -, acentuando, assim, a necessidade de fazer vir à tona a sensação, a percepção.
Duas tendências, na verdade, caracterizam as produções literárias desse momento: o conceptismo, o primeiro é marcado pelo jogo de ideias, através de um raciocínio lógico; e o cultismo jogo de palavras, através de uma linguagem bastante culta

A realidade é para ser trabalhada através dos sentidos. Porém, dentro da consciência caótica do escritor desse período, sua percepção evidenciará temas como: o desejo da salvação, a fugacidade do tempo, a descrença e a corrupção.

ATENÇÃO 2ª SÉRIE E.M.-PRÉ-MODERNISMO

Pré-Modernismo (1902-1922)

Marco Histórico:

1902 – publicação de dois livros:

Os Sertões” de Euclides da Cunha

e

Canaã” de Graça Aranha

w Não foi uma Escola Literária;

w Só ocorreu no Brasil;

w Foi a transição para a nossa Modernidade e maturidade artística;

w Sincretismo cultural;

w Coexistência do tradicionalismo agrário das oligarquias dominantes com os novos extratos sociais urbanos;

a) Aspecto conservador:

Mentalidade positivista

w “Pré”=influência das tendências passadistas (código e linguagem = forma).

b) Aspecto renovador:

Realidade brasileira

w “Modernismo”=regionalismo crítico (temática).

Contexto histórico:

w “belle époque”;

w Vanguardas Européias;

w Primeira Grande Guerra;

w República Velha;

Graça Aranha (1868-1931)

w Obra: “Canaã”

w Retrata a imigração alemã no Espírito Santo;

w Obra argumentativa sobre os problemas nacionais;

w Lentz = lei da força

w Milkau = lei do amor

Euclides da Cunha (1866-1909)

w Primeiro grande pensador social do Brasil;

w Obra:Os Sertões

w Tema central: Revolução de Canudos (BA,1896-1897)

w “ A Bíblia da nacionalidade”;

w “Uma epopéia brasileira”;

w Barroco científico:

O Brasil do Litoral X O Brasil do Sertão

(Homem do litoral) X (Homem do sertão)

= dois Brasis;

w Relata a miséria nordestina;

w Mistura Ciência e Arte;

w Rigor científico;

w Erudição e cuidado lexical;

w Influência Positivista;

Divisão Determinista:

w Primeira Parte: A Terra (meio) =descrição

w Segunda Parte: O Homem (raça) =dissertação

w Terceira Parte: A Luta (momento) =narração

Lima Barreto (1881-1922)

w O cronista do preconceito e da opressão;

w Autor singular do Pré-Modernismo;

w Traços autobiográficos;

w Retrata os problemas de seu tempo;

w Urbanização do Brasil (capital carioca);

w Crises sociais da Primeira República;

w Descreve com clareza e simplicidade as miudezas e o cotidiano das classes suburbanas e desprivilegiadas do Rio de Janeiro do início do século XX;

w Estilo panfletário, próximo da crônica jornalista;

w Uma Literatura do povo e para o povo;

w Linguagem simples e comunicativa;

w Linguagem objetiva e informal;

w Anonimização do homem;

w Ironia fina e ponderada;

Obras importantes:

w “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”

w “Clara dos Anjos”

w “Triste fim de Policarpo Quaresma”

w “Os Bruzundangas”

Monteiro Lobato (1882-1948)

w Literato, Político, Fazendeiro, Editor, incentivador das campanhas de petróleo e ferro no Brasil,tradutor, enfim, um Homem ligado ao seu tempo;

Escreveu:

Contos

Escritos políticos

Traduções

Literatura infantil

Jornalismo

w O melhor contista no Pré-Modernismo;

w Retratou a decadência do Vale do Paraíba;

w Análise do subdesenvolvimento na Região do Vale do Paraíba;

w Criador do símbolo caricato do caboclo brasileiro = JECA TATU;

w Buscou um nacionalismo lingüístico = coloquialismo;

w Desprezo pela ortografia tradicional;

Obras importantes:

w “Urupês”

w “Cidades Mortas”

w “Negrinha”

Obs.: em 1959, quando da 9a edição das “Obras Completas” de Monteiro Lobato, a Editora Brasiliense dividia assim sua produção:

1a série – Literatura Geral (17 volumes)

2a série – Literatura Infantil (17 volumes).

Augusto dos Anjos (1884-1914)

w “O poeta do escarro”

w “O poeta da carne podre, do verme, do vômito”

w “Doutor Tristeza”

w “Poeta Raquítico”

w Poesia pessimista, escatológica e satânica;

Tema principal: a morte física da matéria biológica;

w Poeta inclassificável:

a)Potência verbal do simbolismo

b)Vocabulário científico-naturalista

c)Rigor formal do parnasianismo

w Termos esdrúxulos

w Preferência pelo rigor formal(soneto)

w Lirismo mórbido

Obra: “Eu” (1912)